"E por que vês o argueiro no olho do teu irmão, e não reparas na trave que está no teu olho?" (Mateus 7:3).
É muito interessante a história do jovem que tinha o hábito de criticar a tudo e a todos.
Certa noite, enquanto aguardava por um ônibus, de pé junto a uma grande multidão que fazia o mesmo, teve sua atenção voltada para a vitrina de uma loja que vendia animais empalhados.
Bem no centro dela havia uma grande coruja. Ela atraía a atenção de todos que por ali passavam. O jovem, tomando para si a condição de "perito no assunto," começou a criticar o trabalho feito pelo profissional da referida loja. "Se eu não fosse capaz de fazer um trabalho melhor que esse," falou pomposamente,"eu iria procurar outra profissão.
"Vejam só, a cabeça é desproporcional, a posição do corpo é antinatural e os pés estão apontados na direção errada." Neste exato momento, a coruja girou a cabeça, olhou para o camarada e deu uma larga piscadela.
Todos que estavam ali e escutavam o "perito" começaram a rir enquanto ele se afastava rapidamente em busca de outro local para esperar sua condução. Temos, em nossa caminhada cristã, agido como o jovem de nossa história? Temos tido o hábito de julgar e reprovar a todos, enquanto, como filhos de Deus, deveríamos usar nossos lábios para abençoar e edificar vidas?
Estamos conscientes de nosso papel diante do Senhor, de ser sal da terra e luz do mundo?
O nosso coração se enche de regozijo quando, por uma palavra nossa, um amigo se sente apoiado e, com o estímulo recebido, avança firme na conquista de seus sonhos.
Uma palavra má, além de ferir e levar pessoas ao desânimo, provoca um mal-estar interior que impede as bênçãos de Deus para nossas vidas.
Suas palavras têm engrandecido o nome de Jesus ou você está precisando receber uma piscadela da coruja?
Fonte: Paulo Barbosa - Um Cego na Internet
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