segunda-feira, 23 de abril de 2007

Curiosidade: O Sepulcro Esquecido de Jesus?

Especialista israelense critica tese de filme sobre a tumba de Jesus
Um arqueólogo israelense criticou nesta segunda-feira (11/02) uma tese apresentada num documentário de diretores premiados segundo a qual a tumba de Jesus teria sido localizada e que ele teria um filho.
O vencedor do Oscar James Cameron e o israelense Simcha Jacobovici vão revelar conclusões explosivas numa entrevista coletiva em Nova York nesta segunda-feira, antes da première do filme no dia 4 de março no Discovery Channel.

A tese da "tumba perdida de Jesus" está baseada na descoberta de 1980 de uma tumba que contém 10 esquifes no bairro de Talpiot, em Jerusalém. Alguns dos esquifes tinham a inscrição com os nomes hebraicos Yeshu Ben Yossef (Jesus, filho de José), Yehuda Bar Yeshu (Judá, filho de Jesus), Marta, Míriam e Maria - nomes associados com personagens-chave do Novo Testamento.

Mas o arqueólogo Amos Kloner, que documentou a tumba como a sepultura de uma família judaica há mais de 10 anos, está convicto de que não há provas para sustentar a tese de que o túmulo é de Jesus."Sou um acadêmico. Faço trabalho acadêmico, o que não tem nada a ver com a realização de documentários. Não há possibilidade de se apropriar de uma história religiosa e transformá-la em algo científico", disse ele à AFP numa entrevista por telefone."Eu ainda insisto no fato de que é uma tumba comum do século 1 antes de Cristo", disse Kloner, acrescentando que os nomes eram uma coincidência." Quem disse que 'Maria' é Magdalena e 'Judá' é o filho de Jesus? Isto não pode ser provado. Existem muitos nomes populares e comuns do primeiro século antes de Cristo", disse o acadêmico na Israel's Bar Ilan University.

Kloner afirmou que, das 900 tumbas encontradas num espaço de quatro quilômetros na Cidade Velha de Jerusalém na mesma época, o nome Jesus ou Yeshu foi encontrado 71 vezes, e que "Jesus, filho de José" também foi encontrado.

O Discovery afirmou que novas provas científicas, inclusive análises de DNA realizadas num dos melhores laboratórios de genética do mundo, sugerem que a tumba pode ter abrigado os restos de Jesus e sua família. As descobertas também sugerem que Jesus e Maria Madalena podem ter tido um filho chamado Judá.

No entanto, Kloner ridicularizou essa tese, dizendo que é impossível de ser provada."Você teria de fazer verificações de DNA e ver se o DNA dos ossos encontrados na tumba, que supostamente pertencem ao filho de Jesus, são compatíveis com o DNA de Deus!", afirmou ele, referindo-se à crença cristã de que Jesus era o filho de Deus.

A Autoridade de Antigüidades de Israel recusou-se a comentar o caso, embora em 1996 um porta-voz tenha dito que a probabilidade de os esquifes pertencerem à família de Jesus era "próxima a zero.""Fizemos nosso trabalho, levantamos a polêmica. Agora está na hora de o debate começar", disse Cameron num comunicado.

Fonte:Últimas Notícias - AFP - Geral

O ossuário é real. Mas a inscrição é falsa

A mídia tem sido um instrumento de controvérsia já por algum tempo. Além da mídia, cientistas e especuladores com sede de poder, fazem de tudo para vender e aparecer. Cientistas que dizem ter feito clones de homens; fósseis que comporiam o elo perdido; contatos extraterrestres; enfim, muitas são as conjecturas dessas mentes arrogantes, mas que nunca não passaram de fraudes.

A coisa é tão séria que a Revista Scientific American História Nº 6 publicou de capa a seguinte matéria – “OS GRANDES ERROS DA CIÊNCIA – NA ATIVIDADE CIENTÍFICA, ERRAR É A REGRA, NÃO A EXCEÇÃO”. Dessa vez o irresponsável não é o escritor Dan Brawn, mas o seu congênere, o cineasta James Cameron, diretor de Titanic.

Ele produziu um documentário de 2 milhões de dólares, onde mostra as supostas e mais recentes descobertas da arqueologia envolvendo Jesus Cristo. No filme, Cameron afirma ter encontrado, em um sepulcro, o ossuário de Jesus Cristo, Maria, José, Maria Madalena, Mateus e Judá, filho de Jesus. Esse túmulo teria sido encontrado em 1980 no subúrbio de Talpiot, em Jerusalém.

Na época não chamou muita atenção devido ao fato de ser natural encontrar esses ossuários, além do que os nomes em questão são comuns em demasia. O arqueólogo Amos Kloner, que documentou a tumba como a sepultura de uma família judaica há mais de 10 anos, está convicto de que não há provas para sustentar a tese de que o túmulo é de Jesus - "Sou um acadêmico. Faço trabalho acadêmico, o que não tem nada a ver com a realização de documentários. Não há possibilidade de se apropriar de uma história religiosa e transformá-la em algo científico.

Eu ainda insisto no fato de que é uma tumba comum do século 1 antes de Cristo", disse Kloner, acrescentando que os nomes eram uma coincidência. "Quem disse que 'Maria' é Magdalena e 'Judá' é o filho de Jesus? Isto não pode ser provado.

Existem muitos nomes populares e comuns do primeiro século antes de Cristo", disse o acadêmico na Israel's Bar Ilan University.É preciso levar em alta relevância que Jesus, o Jesus bíblico, e seus parentes eram de uma família da Galiléia, sem laços com Jerusalém.

A tumba de Talpiot pertencia a uma família de classe média do primeiro século e não tinha nada a ver com os pobres Galileus. A priori, entendo que o basilar desta nova polêmica fica aqui esclarecido, aguardando o desenrolar das argumentações do tal documentário que será exibido em redes de TV de todo o mundo. Além do que, o caso desses ossuários pode terminar como o ossuário de Tiago, ou seja, a relíquia era legítima, mas o escrito na urna era posterior.

Ainda não temos a confirmação se os escritos nas urnas são realmente correspondentes à data dos ossuários. Somente alertamos nossos irmãos a persistirem na fé, pois é mister que tudo isso aconteça. O inimigo de nossas almas fará de tudo para derrotar-nos e tirar o que mais temos de valioso – a nossa fé. “... olhai não vos perturbeis; porque forçoso é que assim aconteça; mas ainda não é o fim” (Mateus 24:6).

Fonte: Prof. João Flávio Martinez - Centro Apologético Cristão de pesquisas

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