
No acumulado das duas últimas décadas houve uma deterioração tão grande do trabalho formal, que a “carteira assinada” já é considerada por alguns especialistas como um objeto em extinção.
A parcela da população que mais sofre com esta situação está entre 16 e 24 anos. Já virou uma espécie de tradição a dificuldade que os jovens possuem de encontrar o primeiro emprego. Os economistas especializados no setor chegaram a acreditar que, com a estabilidade da inflação alcançada em 1994, a realidade pudesse se tornar mais favorável. Não é o constatado 13 anos depois.
Um problema sempre atual
De acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pelo Instituto Polis, em 2006, a conjuntura atual é preocupante. Isso porque cerca de 27% dos jovens residentes nas regiões metropolitanas do país estão desempregados e, ao mesmo tempo, não estão se profissionalizando em nenhuma atividade. O resultado é fruto de entrevistas com 8 mil participantes.
O resultado acima ficou próximo do obtido pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em seis regiões metropolitanas do país no final de 2005. O IBGE apurou que 23% dos jovens entre 16 e 24 anos não estudam nem trabalham. Dos que conseguem entrar no mercado de trabalho, 34% batalharam por uma vaga por até seis meses; 25% de seis meses a 1 ano; 22% mais de 2 anos; 14% de 1 ano até 2 anos; e 6% não souberam responder.
O problema permanece sempre atual no cotidiano brasileiro. Desde os anos 1980 que os dados permanecem praticamente estáveis. Em 1989, havia 16,9 milhões de jovens empregados; em 1998, havia 16,1 milhões; ao mesmo tempo em que 2,3 milhões, entre 16 e 24 anos, engrossaram a fila por um emprego. Estatisticamente é como se todos os jovens que terminaram o ensino médio no período se transformassem em desempregados automaticamente.
Saídas possíveis
A realidade está um pouco mais amena para os jovens que possuem alguma especialização ou profissão. A estimativa é a de que 82% dos que se especializaram estão trabalhando e conseguindo remuneração com renda variável ou fixa. Desse universo, 37% não têm carteira assinada; 15% estão no mercado formal e com carteira; 15% trabalham por conta própria ou em ocupação temporária; 3% trabalham por conta própria em ocupação regular; 2% são universitários e trabalham como autônomos; 2% são funcionários públicos; 2% trabalham para a própria família, sem remuneração fixa; e 1% é de estagiários.
Além da especialização, um nicho que se encontra em franca expansão é o de Call Center. Um dos pontos positivos do setor é o fato dele contratar jovens sem qualquer experiência. Além disso, a área tem sido um refúgio para jovens que foram demitidos e querem retornar ao mercado de trabalho. É o que aponta o estudo da Global Call Center Industry Project , conduzido pelo programa de Pós-Graduação da PUC/SP e pela Associação Brasileira de Telesserviços (ABT).
De acordo com a pesquisa, 69% das empresas brasileiras de Call Center contrataram mais empregados em 2006. Em 2005, por exemplo, 615 mil brasileiros estavam trabalhando em operações de Call Center, sendo que 45% dessas vagas foram ocupadas por jovens entre 18 a 25 anos, que nunca trabalharam. Quem estiver interessado neste setor pode acessar o site www.abt.org.br Outra saída é a carreira militar, tanto no alistamento comum, como nas oportunidades que surgem via concurso público.
A primeira dica fundamental para encontrar o primeiro emprego é não desistir, principalmente quando o jovem é cristão e sabe que Deus é o dono de todas as coisas. Afinal, assim diz o Senhor “Não temas, porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”, Isaías 41:10.
Um problema sempre atual
De acordo com estudos do Instituto Brasileiro de Análises Sociais e Econômicas (Ibase) e pelo Instituto Polis, em 2006, a conjuntura atual é preocupante. Isso porque cerca de 27% dos jovens residentes nas regiões metropolitanas do país estão desempregados e, ao mesmo tempo, não estão se profissionalizando em nenhuma atividade. O resultado é fruto de entrevistas com 8 mil participantes.
O resultado acima ficou próximo do obtido pela Pesquisa Mensal de Emprego (PME), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), realizada em seis regiões metropolitanas do país no final de 2005. O IBGE apurou que 23% dos jovens entre 16 e 24 anos não estudam nem trabalham. Dos que conseguem entrar no mercado de trabalho, 34% batalharam por uma vaga por até seis meses; 25% de seis meses a 1 ano; 22% mais de 2 anos; 14% de 1 ano até 2 anos; e 6% não souberam responder.
O problema permanece sempre atual no cotidiano brasileiro. Desde os anos 1980 que os dados permanecem praticamente estáveis. Em 1989, havia 16,9 milhões de jovens empregados; em 1998, havia 16,1 milhões; ao mesmo tempo em que 2,3 milhões, entre 16 e 24 anos, engrossaram a fila por um emprego. Estatisticamente é como se todos os jovens que terminaram o ensino médio no período se transformassem em desempregados automaticamente.
Saídas possíveis
A realidade está um pouco mais amena para os jovens que possuem alguma especialização ou profissão. A estimativa é a de que 82% dos que se especializaram estão trabalhando e conseguindo remuneração com renda variável ou fixa. Desse universo, 37% não têm carteira assinada; 15% estão no mercado formal e com carteira; 15% trabalham por conta própria ou em ocupação temporária; 3% trabalham por conta própria em ocupação regular; 2% são universitários e trabalham como autônomos; 2% são funcionários públicos; 2% trabalham para a própria família, sem remuneração fixa; e 1% é de estagiários.
Além da especialização, um nicho que se encontra em franca expansão é o de Call Center. Um dos pontos positivos do setor é o fato dele contratar jovens sem qualquer experiência. Além disso, a área tem sido um refúgio para jovens que foram demitidos e querem retornar ao mercado de trabalho. É o que aponta o estudo da Global Call Center Industry Project , conduzido pelo programa de Pós-Graduação da PUC/SP e pela Associação Brasileira de Telesserviços (ABT).
De acordo com a pesquisa, 69% das empresas brasileiras de Call Center contrataram mais empregados em 2006. Em 2005, por exemplo, 615 mil brasileiros estavam trabalhando em operações de Call Center, sendo que 45% dessas vagas foram ocupadas por jovens entre 18 a 25 anos, que nunca trabalharam. Quem estiver interessado neste setor pode acessar o site www.abt.org.br Outra saída é a carreira militar, tanto no alistamento comum, como nas oportunidades que surgem via concurso público.
A primeira dica fundamental para encontrar o primeiro emprego é não desistir, principalmente quando o jovem é cristão e sabe que Deus é o dono de todas as coisas. Afinal, assim diz o Senhor “Não temas, porque eu sou contigo, não te assombres, porque eu sou teu Deus; eu te esforço, e te ajudo, e te sustento com a destra da minha justiça”, Isaías 41:10.
2 comentários:
A capacitação é a melhor saída para este quadro.
Em primeiro vem a oportunidade para capacitação. Pois a capacitação é apenas um dos ingredientes para reversão desse quadro.
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